domingo, 4 de março de 2012

Escolas têm que ficar mais atrativas como alternativa à evasão escolar, diz Mercadante


Escolas têm que ficar mais atrativas como alternativa à evasão escolar, diz Mercadante Paula Laboissière
Da Agência Brasil, em Brasília

Ao comentar a decisão de distribuir tablets para professores do ensino médio na rede pública, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse hoje (1º) que as escolas precisam ficar mais atrativas para os alunos e que investir nesse tipo de tecnologia pode ser uma alternativa à evasão escolar.

“A escola tem que ficar mais interessante”, ressaltou, explicando que o mercado de trabalho aquecido do país se torna grande atrativo para que os jovens deixem a escola. “A geração nova quer essas informações. Não dá para a gente ficar só com o quadro-negro do século 17”, completou.

Ao participar do programa Bom Dia, Ministro, produzido pela EBC Serviços em parceria com a Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Mercadante lembrou que 320 mil professores já foram qualificados por meio de cursos de formação para utilizar o tablet. O próximo curso, segundo ele, deve ter  carga horária de 350 horas.

“Essa luta eu já comprei – vamos ter computadores na escola. O professor vai ter todas as chances de se modernizar se quiser”, disse. “Impensável, no século 21, é ter um professor que não pode entrar no Google”, concluiu.
http://educacao.uol.com.br/noticias/2012/03/01/escolas-tem-que-ficar-mais-atrativas-como-alternativa-a-evasao-escolar-diz-mercadante.htm

Portugal sugere alterações em acordo ortográfico


Portugal sugere alterações em acordo ortográfico

No primeiro ano em que o acordo ortográfico da língua portuguesa começa a ser aplicado em Portugal, o secretário de Estado da Cultura do país, o escritor Francisco José Viegas, quer mudanças. Para as modificações, seria preciso reunir representantes dos oito países de língua portuguesa.
Só neste ano os alunos portugueses começaram a aprender a nova ortografia e apenas em janeiro os serviços públicos passaram a ter de usar o acordo nas as comunicações escritas. A questão foi levantada por Viegas numa entrevista televisiva. Ao Estado, Viegas disse que o problema é o caso da ortografia dupla que passou a existir.
Aplicando a regra de que as consoantes não pronunciadas devem ser eliminadas, se por um lado em vez de "acto" os portugueses passaram a escrever "ato" ou "Egipto" virou "Egito", surgiram novas divergências entre os dois lados do Atlântico: com a nova ortografia, em Portugal "espectador" passou a ser "espetador", "recepção" ganhou a forma "receção" e "cacto" se tornou "cato". Também foram mantidas diferenças em acentos, como em "Antônio" e "António" e "gênero" e "género".
"Não mencionei a necessidade de alterar o acordo ortográfico. Mencionei incorporar pequenas alterações pontuais, que têm a ver com aquilo que o próprio acordo dispõe, sobre o que é pronúncia culta, pronúncia corrente e a sua correspondente ortografia", explicou Viegas.
Viegas, formado em linguística, não quis indicar quais as mudanças no acordo seriam necessárias. "Isso não depende do poder político, mas dos especialistas e acadêmicos. Não pode ser o poder político a alterar, são as academias (Brasileira de Letras e das Ciências, de Portugal) que têm de fazer esse trabalho."
Na entrevista, ele afirmou que a possibilidade de alterar o acordo estava prevista. "Temos um quadro que nos impõe que até 2015 o acordo esteja completamente implementado. Até dezembro de 2012 podem ser feitas algumas sugestões de alterações. Aquilo que eu fiz foi simplesmente abrir uma porta."
Viegas diz ser a favor do acordo. "A partir de 1.º de janeiro de 2010, eu tinha uma coluna diária no Correio da Manhã que era escrita segundo o acordo ortográfico. Eu fui o primeiro colunista a ter uma coluna diária seguindo o acordo."
A polêmica atual a respeito do acordo começou depois que o poeta Vasco Graça Moura assumiu o cargo de diretor de uma das mais importantes instituições culturais do país, o Centro Cultural de Belém, em fevereiro. Sua primeira medida foi uma norma suspendendo a aplicação do acordo ortográfico nos serviços sob sua tutela.
Na sequência, surgiu uma petição na internet para que o Parlamento vote o fim do acordo. E o professor Ivo Barroso, da Faculdade de Direito de Lisboa, entrou com um processo pedindo a inconstitucionalidade do acordo ortográfico.

Estranheza

O romancista e presidente da Comissão de Língua Portuguesa do Ministério da Educação (Colip-MEC), Godofredo de Oliveira Neto, encarou com estranheza as declarações de Viegas. "O acordo já foi discutido nas instâncias acadêmicas e políticas competentes. Não faz sentido discutir tudo de novo." Ele recorda que o Brasil também poderia ter críticas a aspectos pontuais do acordo - como a abolição do trema -, mas decidiu ceder para garantir a adoção da proposta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Escola que promete quitar dívida de aluno é investigada

    Escola que promete quitar dívida de aluno é investigada
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FÁBIO TAKAHASHI
DE SÃO PAULO
O Ministério da Educação abriu investigação contra grupo privado de 43 faculdades que promete pagar o Fies (financiamento estudantil) dos seus estudantes --ou seja, diz que dará curso grátis.
O problema apontado pelo ministério é que a instituição, chamada Uniesp, está proibida de oferecer o financiamento federal em ao menos 17 das faculdades, por irregularidades anteriores.
Segundo a pasta, a instituição usou cursos regularmente cadastrados para emitir financiamento a alunos de carreiras que ainda não possuíam o cadastro no Fies.
Financiadora do programa federal, a Caixa classificou a situação como "fraude".
Segundo a Folha apurou, o temor no ministério é que a Uniesp use o volume de alunos atraído pelos cursos grátis para pressionar a liberação do financiamento. A escola, que tem 65 mil alunos, nega as irregularidades.
A apuração do ministério sobre a quitação do Fies começou após questionamento da Folha sobre o programa.
CRÍTICA
Em iniciativa lançada neste ano, a Uniesp diz que pagará a dívida de quem usar o Fies, desde que tenha bom rendimento e boa nota no Enade (exame federal).
O benefício é voltado especialmente a candidatos de licenciatura e desempregados.
O Fies prevê financiamento do aluno pela União durante o curso. Após a formatura, o aluno devolve o valor.
No site do vestibular da Uniesp, a possibilidade de a instituição pagar a dívida é apresentada, mas não há menção às restrições.
Para o presidente da Fepesp (federação de professores da rede privada de SP), Celso Napolitano, a situação "é um escândalo, uma propaganda enganosa".
OUTRO LADO
A Uniesp diz que pode reverter as sanções. Há recursos no ministério e no Superior Tribunal de Justiça.
A instituição afirma que os seus cursos sempre estiveram regularizados, mas o cadastro do ministério não atualizou as informações. E que tem bancado os alunos de cursos com o Fies suspenso.
Além disso, diz, 26 das faculdades já estão aptas a oferecer o programa que prevê a quitação do Fies. "Queremos colocar o estudante pobre no ensino superior. Lutaremos por isso", disse o presidente da Uniesp, Fernando Costa.

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