terça-feira, 6 de março de 2012

Curso de Exensão:Educando para a Diversidade: Questões de Gênero no Cotidiano Escolar

CURSO DE EXTENSÃO:
Educando para a Diversidade: Questões de Gênero no Cotidiano Escolar
Oportunizar formação continuada em questões de gênero para professores da Educação Básica e outros/as profissionais da educação, capacitando-os para o trabalho escolar que reconhece e valoriza a diversidade sociocultural do povo brasileiro, respeitando indentidades, diferenças e direitos humanos, com ênfase na prevenção da violência de gênero.
Público - Alvo
Professores/as e outros/as profissionais da Educação e da Rede de atenção à mulher, do Município de Bento Gonçalves.
Coordenação Pedagógica
Doutora Nilda Stecanela(UCS)
Período de Realização
De abril a novembro de 2012
Local
Campus Universitário da Região dos Vinhedos - CARVI
Carga Horária
100 horas sendo 50 presenciais e 50 à distância
Inscrições
Coordenadoria da Mulher/ Centro REVIVI
Rua Cândido Costa 24/302- Bento Gonçalves
Fone: 3055-45-60
Investimento
Gratuito custeado pelo Poder Judiciário
Realização
Poder Judiciário e Ministério Público Estadual
Prefeitura Municipal de Bento Gonçalves
UCS - CAMPUS UNIVERSITÁRIO DA REGIÃO DOS VINHEDOS
Sugestão de Links para estudos da programação(Prof.Rogério Antônio Rosa)
http://www.dtp.uem.br/sies/anais/trabalhos/109.pdf
http://cev.org.br/biblioteca/o-controle-corpo-escola-algumas-questoes-ge

segunda-feira, 5 de março de 2012

Justiça manda Rio Grande do Sul pagar piso nacional dos professores; governo vai recorrer

Justiça manda Rio Grande do Sul pagar piso nacional dos professores; governo vai recorrer
Lucas Azevedo
A Justiça determinou nesta segunda-feira (5) que o Rio Grande do Sul pague aos seus professores o piso nacional da categoria, reajustado na semana passada em 22%, chegando a R$ 1.451 para uma carga horária de 40h por semana. Além disso, os vencimentos de jornadas de trabalho diferentes devem ser proporcionais ao valor total do piso.
A decisão também obriga o pagamento retroativo da diferença entre o salário recebido pelos professores e o piso nacional, desde a entrada em vigor da Lei 11.738/2008, que instituiu o valor mínimo a ser pago ao magistério.
No final da tarde desta segunda-feira, o governo gaúcho declarou que recorrerá da decisão. “A sentença não aborda um item que é a legalidade do reajuste”, explicou o chefe da Casa Civil, secretário Carlos Pestana. O Palácio Piratini diverge do valor do piso fixado pelo Ministério da Educação (MEC). Para o governo, o piso deve ser corrigido pela variação da inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
Mais cedo, sindicato dos professores e governo se reuniram novamente para tentar um acordo. Entretanto, não chegaram a um caminho comum. Os professores exigem a retirada do projeto que tramita na Assembleia gaúcha e que prevê reajuste de 23,5%em três vezes, sendo a última paga em fevereiro de 2013. Além disso, o governo concederia mais 43 porcento até 2014, quando o salário para 40h chegaria a 1.260 reais.
Os professores pedem a integralização do piso de 1.451 reais ainda este ano, em três parcelas iguais de 22,41%, uma em maio, uma em agosto e a última em novembro. A primeira parcela, de 10,91%, foi concedida em maio de 2011.
Na sexta-feira (2), a categoria decidiu em assembleia entrar em estado de greve, assinalando a possibilidade de uma paralisação.
“O governo prometeu pagar o piso, e agora busca mecanismos na Justiça para não cumprir a lei. Isso é lamentável. O governo tem o direito de recorrer, mas nós também temos o direito de continuar lutando. Queremos negociação”, afirmou a presidente do Cpers (Sindicato dos Trabalhadores em Educação do RS), Rejane de Oliveira.
Opinião - Quando digo que o poder da caneta dos políticos é ordinária não acreditam, pois antes Tarso brigava com Dona Yeda que tinha como pagar e agora luta para não pagar 2 salários para os professores? Isto é valorização do Magistério? Que cada educador ativo ou aposentado pense bem na hora de votar para Vereadores, Prefeitos, Deputados, Senadores, Governadores e Presidente, pois não tem nenhum até agora com culhão para assumir abraçar a causa dos educadores. Também sugiro que professores repensem proposta do Novo Ensino Médio ou seja o fazer de conta que tem algo novo na educação é uma grande piada e não levará nossos aprendizes a lugar algum. Outra questão é de onde sai tanto dinheiro para vencimentos dos Governantes e cargos Ccs? Para eles tem 100% de aumento retroativos, décimo terceiro, quarto e quinto salário é o País da vergonha ou melhor dos governantes sem vergonha, sem ética na cara.

Ex-tucano, Chalita promete campanha com críticas a Serra

05/03/2012 - 21h48

Ex-tucano, Chalita promete campanha com críticas a Serra

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DANIEL RONCAGLIA
DE SÃO PAULO
Pré-candidato do PMDB à Prefeitura de São Paulo, o deputado Gabriel Chalita afirmou nesta segunda-feira (5) que fará uma campanha com críticas ao tucano José Serra.
"Uma pergunta que farei ao candidato José Serra é por que ele fechou as escolas em tempo integral. Ele é contra uma criança ficar o dia todo na escola?"
Chalita, que já foi do PSDB e secretário de Geraldo Alckmin, lembrou a promessa que Serra fez em 2004 de que cumpriria os quatros anos de mandato de prefeito. Ele, no entanto, saiu dois anos após a posse para disputar o governo paulista.
"Como se pode usar São Paulo como um trampolim?"
Segundo Chalita, sua candidatura preocupa o tucano porque tem baixa rejeição. "Ele quer polarizar a eleição porque tem medo de mim", disse.
O peemedebista afirmou que é o único candidato com boa relação com Alckmin e com a presidente Dilma Rousseff. "Serei o prefeito dessa parceira. Só eu posso dizer isso."
Chalita evitou criticar o prefeito Gilberto Kassab, mas disse que Serra representa a atual administração. "A cidade de São Paulo está muito mal cuidada", afirmou.

PROJETO ÁFRICA EM NÓS E NA SALA DE AULA

PROJETO ÁFRICA EM NÓS E NA SALA DE AULA
 
RETIRADO DO SITE: http://www.rededosaber.sp.gov.br/portais/NotíciasConteúdo/tabid/369/language/pt-BR//IDNoticia/828/Default.aspx

Projeto aborda relação entre África e Brasil. Alunos aprendem aspectos históricos, socioculturais, linguísticos e políticos em sala de aula.
O Projeto “África em Nós na Sala de Aula” é resultado de uma parceria entre a Secretaria de Estado da Cultura e a Secretaria de Estado da Educação. Este é um projeto inovador na abordagem, no trato da linguagem e imagem em relação à História e Cultura da África e Afro-Brasileira.
Um dos propósitos deste projeto é introduzir debates e discussões didaticamente elaborados, tendo como fio condutor a troca de informações entre especialistas nas áreas de conhecimento e o público específico, por meio de quatro programas.
Os especialistas convidados evidenciam aspectos históricos, socioculturais, linguísticos e políticos, os quais servirão de subsídios para a concretização das propostas de ações curriculares e as expectativas de aprendizagem contidas na Lei de Diretrizes e Bases.
Para assistir a Videoconferência 1, clique aqui.
http://media.rededosaber.sp.gov.br/see/Streaming00000397.wmv
Para assistir a Videoconferência 2, clique aqui.
 http://media.rededosaber.sp.gov.br/see/Streaming00000400.wmv
Para assistir a Videoconferência 3, clique aqui.
http://media.rededosaber.sp.gov.br/see/Streaming00000401.wmv
Para assistir a Videoconferência 4, clique aqui.
http://media.rededosaber.sp.gov.br/see/Streaming00000420.wmv

OU ACESSE O SITE DA REDE DO SABER

domingo, 4 de março de 2012

Escolas têm que ficar mais atrativas como alternativa à evasão escolar, diz Mercadante


Escolas têm que ficar mais atrativas como alternativa à evasão escolar, diz Mercadante Paula Laboissière
Da Agência Brasil, em Brasília

Ao comentar a decisão de distribuir tablets para professores do ensino médio na rede pública, o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse hoje (1º) que as escolas precisam ficar mais atrativas para os alunos e que investir nesse tipo de tecnologia pode ser uma alternativa à evasão escolar.

“A escola tem que ficar mais interessante”, ressaltou, explicando que o mercado de trabalho aquecido do país se torna grande atrativo para que os jovens deixem a escola. “A geração nova quer essas informações. Não dá para a gente ficar só com o quadro-negro do século 17”, completou.

Ao participar do programa Bom Dia, Ministro, produzido pela EBC Serviços em parceria com a Secretaria de Comunicação da Presidência da República, Mercadante lembrou que 320 mil professores já foram qualificados por meio de cursos de formação para utilizar o tablet. O próximo curso, segundo ele, deve ter  carga horária de 350 horas.

“Essa luta eu já comprei – vamos ter computadores na escola. O professor vai ter todas as chances de se modernizar se quiser”, disse. “Impensável, no século 21, é ter um professor que não pode entrar no Google”, concluiu.
http://educacao.uol.com.br/noticias/2012/03/01/escolas-tem-que-ficar-mais-atrativas-como-alternativa-a-evasao-escolar-diz-mercadante.htm

Portugal sugere alterações em acordo ortográfico


Portugal sugere alterações em acordo ortográfico

No primeiro ano em que o acordo ortográfico da língua portuguesa começa a ser aplicado em Portugal, o secretário de Estado da Cultura do país, o escritor Francisco José Viegas, quer mudanças. Para as modificações, seria preciso reunir representantes dos oito países de língua portuguesa.
Só neste ano os alunos portugueses começaram a aprender a nova ortografia e apenas em janeiro os serviços públicos passaram a ter de usar o acordo nas as comunicações escritas. A questão foi levantada por Viegas numa entrevista televisiva. Ao Estado, Viegas disse que o problema é o caso da ortografia dupla que passou a existir.
Aplicando a regra de que as consoantes não pronunciadas devem ser eliminadas, se por um lado em vez de "acto" os portugueses passaram a escrever "ato" ou "Egipto" virou "Egito", surgiram novas divergências entre os dois lados do Atlântico: com a nova ortografia, em Portugal "espectador" passou a ser "espetador", "recepção" ganhou a forma "receção" e "cacto" se tornou "cato". Também foram mantidas diferenças em acentos, como em "Antônio" e "António" e "gênero" e "género".
"Não mencionei a necessidade de alterar o acordo ortográfico. Mencionei incorporar pequenas alterações pontuais, que têm a ver com aquilo que o próprio acordo dispõe, sobre o que é pronúncia culta, pronúncia corrente e a sua correspondente ortografia", explicou Viegas.
Viegas, formado em linguística, não quis indicar quais as mudanças no acordo seriam necessárias. "Isso não depende do poder político, mas dos especialistas e acadêmicos. Não pode ser o poder político a alterar, são as academias (Brasileira de Letras e das Ciências, de Portugal) que têm de fazer esse trabalho."
Na entrevista, ele afirmou que a possibilidade de alterar o acordo estava prevista. "Temos um quadro que nos impõe que até 2015 o acordo esteja completamente implementado. Até dezembro de 2012 podem ser feitas algumas sugestões de alterações. Aquilo que eu fiz foi simplesmente abrir uma porta."
Viegas diz ser a favor do acordo. "A partir de 1.º de janeiro de 2010, eu tinha uma coluna diária no Correio da Manhã que era escrita segundo o acordo ortográfico. Eu fui o primeiro colunista a ter uma coluna diária seguindo o acordo."
A polêmica atual a respeito do acordo começou depois que o poeta Vasco Graça Moura assumiu o cargo de diretor de uma das mais importantes instituições culturais do país, o Centro Cultural de Belém, em fevereiro. Sua primeira medida foi uma norma suspendendo a aplicação do acordo ortográfico nos serviços sob sua tutela.
Na sequência, surgiu uma petição na internet para que o Parlamento vote o fim do acordo. E o professor Ivo Barroso, da Faculdade de Direito de Lisboa, entrou com um processo pedindo a inconstitucionalidade do acordo ortográfico.

Estranheza

O romancista e presidente da Comissão de Língua Portuguesa do Ministério da Educação (Colip-MEC), Godofredo de Oliveira Neto, encarou com estranheza as declarações de Viegas. "O acordo já foi discutido nas instâncias acadêmicas e políticas competentes. Não faz sentido discutir tudo de novo." Ele recorda que o Brasil também poderia ter críticas a aspectos pontuais do acordo - como a abolição do trema -, mas decidiu ceder para garantir a adoção da proposta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Escola que promete quitar dívida de aluno é investigada

    Escola que promete quitar dívida de aluno é investigada
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FÁBIO TAKAHASHI
DE SÃO PAULO
O Ministério da Educação abriu investigação contra grupo privado de 43 faculdades que promete pagar o Fies (financiamento estudantil) dos seus estudantes --ou seja, diz que dará curso grátis.
O problema apontado pelo ministério é que a instituição, chamada Uniesp, está proibida de oferecer o financiamento federal em ao menos 17 das faculdades, por irregularidades anteriores.
Segundo a pasta, a instituição usou cursos regularmente cadastrados para emitir financiamento a alunos de carreiras que ainda não possuíam o cadastro no Fies.
Financiadora do programa federal, a Caixa classificou a situação como "fraude".
Segundo a Folha apurou, o temor no ministério é que a Uniesp use o volume de alunos atraído pelos cursos grátis para pressionar a liberação do financiamento. A escola, que tem 65 mil alunos, nega as irregularidades.
A apuração do ministério sobre a quitação do Fies começou após questionamento da Folha sobre o programa.
CRÍTICA
Em iniciativa lançada neste ano, a Uniesp diz que pagará a dívida de quem usar o Fies, desde que tenha bom rendimento e boa nota no Enade (exame federal).
O benefício é voltado especialmente a candidatos de licenciatura e desempregados.
O Fies prevê financiamento do aluno pela União durante o curso. Após a formatura, o aluno devolve o valor.
No site do vestibular da Uniesp, a possibilidade de a instituição pagar a dívida é apresentada, mas não há menção às restrições.
Para o presidente da Fepesp (federação de professores da rede privada de SP), Celso Napolitano, a situação "é um escândalo, uma propaganda enganosa".
OUTRO LADO
A Uniesp diz que pode reverter as sanções. Há recursos no ministério e no Superior Tribunal de Justiça.
A instituição afirma que os seus cursos sempre estiveram regularizados, mas o cadastro do ministério não atualizou as informações. E que tem bancado os alunos de cursos com o Fies suspenso.
Além disso, diz, 26 das faculdades já estão aptas a oferecer o programa que prevê a quitação do Fies. "Queremos colocar o estudante pobre no ensino superior. Lutaremos por isso", disse o presidente da Uniesp, Fernando Costa.

Diversos livros sobre Educação Inclusiva

UMA DIDÁTICA PARA A PEDAGOGIA HISTÓRICO-CRÍTICA

sexta-feira, 2 de março de 2012

limites

como ajudar seu filho a ter sucesso na escola marcos meier.mp4

Ressignificar a educação a partir da identidade pedagógica do docente

Artigo: Ressignificar a educação a partir da identidade pedagógica do docente

Por Luis Alberto Riart Montaner
Doutor em Filosofia e Ciências da Educação
Ex-Ministro de Educação e Cultura do Paraguai (2009-2011)
*Tradução para o português: Fernanda Campagnucci (Vozes da Educação)
Originalmente publicado em Folio Politico las Américas (publicação de Praxis Publica) – acesse aqui.
Pensadores como Zygmunt Bauman, George Soros,  Jeremy Rifkin, Bernardo Toro e Ilya Prigogine, concordam com a afirmação de que a sociedade vive atualmente um processo de profunda reestruturação, o qual se traduz em mudanças de visão de mundo, em uma reengenharia de valores básicos, assim como em um repensar crítico das estruturas políticas, sociais, artísticas e das instituições-chave que as sustentam.
Na América Latina esse processo tem como antecedente recente as mudanças que se viveram durante a década dos anos 90, e que no âmbito dos Sistemas Educativos ficaram conhecidas como “Reformas Educativas”, as quais foram levadas adiante pelos Ministérios da Educação no marco de encontros paradoxais de importantes figuras da área da educação com os consultores dos organismos internacionais de financiamento. É assim que, enquanto, por um lado, personalidades como M. R. Torres, M. Gadotti, J.C. Tedesco, H. Maturana, E. Morín, H. Gardner, D. Ausubel, C. Coll y J. Brunnerpropunham uma mudança educativa sob um olhar crítico-participativo da prática educativa à luz das Ciências da Educação; por outro lado, os bancos multilaterais enviavam suas “missões técnicas” oferencendo linhas de crédito junto com “infalíveis entalatados e receituários educativos” feitos para a realidade dos chamados Tigres Asiáticos.
Esse período da história da educação regional, hoje estudado como o tempo em que se instalou a crença de que “reformar a educação de um país” é introduzir modificações cosmetológicas em conteúdos curriculares, nos sistemas de avaliação ou na distribuição dos anos de estudo; é fazer melhorias formais ou promulgar novas disposições legais. Os anos 90 são os anos em que se tornou moda a moda pedagógica (“vamos ver o que de novo se está fazendo nos países avançados e façamos um rápido copia-e-cola”), ou o falar constantemente da “inovação” como uma grande vedette, saltando de uma novidade a outra sem encerrar os processos ou avaliá-los cientificamente, para imediatamente informar os resultados à sociedade e fazer os ajustes necessários.
Muito do que se fez nos últimos 25 anos era necessário ser feito, mas hoje se tenta ir mais além de uma reforma entendida como ajustes paliativos do sistema. Na atualidade se quer gerar políticas participativas de ressignificação da educação pública, impactanto existencialmente nas vivências formativas que acontecem nas comunidades escolares. Assim, ressignificar implica – por exemplo – instalar uma nova prática docente que seja consciente e pertinente, a partir de uma pedagogia latino-americana ampla que traduza o enfoque de direito à educação em uma formação do docente como profissional e membro de uma comunidade, facilitando aos/às professores/as as ferramentas pedagógicas para que – juntamente com os governos e a sociedade civil – transformem a escola pública em um espaço comunitário de aprendizagem subjetivo e social, onde se ensine e se aprenda, tanto a ser pessoa como a ser cidadão; tanto a valorizar a tradição como a empreender novos caminhos de sustentabilidade econômica e política, sem perder de vista o contexto e a práxis. Nada disso impede o diálogo com as correntes de pensamento mais atuais, com as novas descobertas ou participar eficientemente de um mundo globalizado. Desde já, sempre que se mantenha um profundo sentido de identidade latino-americana e de co-responsabilidade com o compromisso histórico de colaborar para a superação das brechas de desigualdade socioeconômica que afetam o continente há centenas de anos.
Essas duas primeiras décadas do século XXI teriam que ser recordadas como o tempo em que a América Latina contruiu uma proposta educativa libertadora a partir do fortalecimento da identidade pedagógica de seus docentes, e a partir de um salto qualitativo de suas relações de ensino-aprendizagem no dia a dia da escola; quer dizer, uma época em que realmente a qualidade chegue à sala de aula e seja  sentida como qualidade de vida.

quinta-feira, 1 de março de 2012

MEC vai incluir ciências na Prova Brasil

29/02/201212h02

MEC vai incluir ciências na Prova Brasil, diz ministro Amanda Cieglinski
Da Agância Brasil, em Brasília

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse hoje (29), em audiência pública no Senado, que irá incluir a disciplina ciências na Prova Brasil, a principal avaliação da educação básica. O exame, aplicado pelo Ministério da Educação (MEC) aos alunos do 5º e 9º anos do ensino fundamental a cada dois anos, até o momento mede apenas o desempenho em matemática e português.

Mercadante não disse se a mudança já valerá para a próxima edição da prova, marcada para 2013. O exame é um dos principais componentes do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), indicador que avalia a qualidade do ensino oferecido por escolas, municípios e estados. A última edição foi aplicada em 2011 e os resultados do Ideb serão divulgados neste ano. Todas as redes de ensino e escolas têm metas a serem atingidas até 2022, estipuladas em 2007 pelo MEC.

Com a inclusão de ciências na Prova Brasil, o exame fica mais próximo ao Programa Internacional de Avaliação (Pisa). O teste internacional é aplicado pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) em mais de 60 países e mede as habilidades dos alunos em linguagens, matemática e ciências. O Brasil melhorou seu desempenho no programa de 2000 a 2010, mas continua nas últimas posições do ranking.

Mercadante disse também que quer vai criar um programa de intercâmbio para professores com bom desempenho ou que atuem nas escolas com melhor Ideb. A ideia é que, por meio do Escola sem Fronteira, os docentes possam fazer visitas a colégios que desenvolvam boas práticas de ensino, tanto no Brasil quanto no exterior. “Será um incentivo à sua dedicação e aos seus resultados. Isso pode ocorrer especialmente nas férias e quando ele voltar será uma liderança regional sobre as práticas inovadoras que vai conhecer”, destacou o ministro.